Em um mosteiro isolado, na Europa, foram encontrados aqueles que podem ser os ossos de João Batista, o homem que batizou Jesus Cristo.A ilha da Bulgária não parece ter nenhuma importância. Pequena, desabitada, esquecida, gelada. Ilha de João. Só agora os cientistas descobriram que esse nome sempre teve um motivo muito especial.Como é que João Batista pode ter sido enterrado naquela ilhota, no Mar Negro, a mais de mil quilômetros da Terra Santa? Para os estudiosos, isso é possível, e é uma história que envolve aventura, perigos e heroísmo.
Mas os ossos que foram encontrados neste ano na Bulgária vieram com uma prova de antiguidade que os torna ainda mais preciosos.
É o que sobrou da chamada “Nova Basílica”. Quando o templo foi erguido, no século XIII, já fazia 900 anos que João Batista tinha sido enterrado lá.
No templo do século III foi encontrado o relicário, enterrado debaixo da mesa do altar. A pouco mais de um metro, estava a placa com a inscrição. Ela não prova que os ossos são de João Batista. Mas prova que nos primeiros tempos do cristianismo, as pessoas acreditavam que ele estava enterrado lá.
O arqueólogo Kazimir Popkonstantinov diz que é a primeira vez que os ossos são encontrados junto com uma inscrição. As letras em grego dizem: Deus ajude o seu servo Tomá, que carregou as relíquias de João. E também está gravada a data: 24 de junho. O dia de João.
Popkonstantinov completa com uma frase surpreendente para um cientista. Ele diz: Deus e João Batista me guiaram nesta descoberta. As relíquias estão expostas numa igrejinha modesta em Sozopol, a cidade que fica diante da ilha.
Vão passar por testes para identificar a idade dos ossos e se todos pertencem à mesma pessoa. Mas por enquanto os búlgaros só querem celebrar o Natal. Nesta época de reunir a família, eles não têm dúvidas de quem chegou para a festa foi Jesus Cristo, o filho de Deus, o homem que recebeu o batismo das mãos de João.
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