quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Quadros de Jesus sem camisa e usando jeans causam polêmica: “É inaceitável, um abuso satânico sem dúvida”

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Uma série de obras de arte que apresenta um Jesus Cristo moderno, vestindo calça jeans e sem camisa está causando polêmica entre fiéis e internautas do Rio Grande do Sul. As imagens, feitas a pedido de moradores de Carazinho, no norte do Estado, devem ser inauguradas no dia 15 de janeiro de 2011. Por meio de um mural, zerohora.com recebeu manifestações adversas por parte de internautas.
O que você acha da modernização da Via Sacra proposta pela artista de Carazinho?
O leitor João Paulo Ferreira, de Cachoeirinha, foi enfático:
— Se isso for verdade mesmo, acho que o mundo vai acabar logo, logo. Daqui uns dias, Judas estará usando roupa de surfista.
Das 15 obras previstas, 11 já estão prontas. Outras quatro ainda estão sendo feitas pela artista Ilse Ana Piva Paim, 54 anos de idade e quatro décadas de trabalho artístico.
A maioria do internautas demostrou a mesma opinião de Ferreira, e acredita que as obras sejam uma forma de desrespeito.
— É simplesmente rídiculo, não sou um cristão devoto, mas o respeito é essencial, principalmente com a fé alheia — afirma o porto-alegrense Paulo Souza.
Maria Isabel Cañete, também da Capital, foi categórica:
— É inaceitável, um abuso satânico sem dúvida. É também inconstitucional porque desrespeita a fé alheia, já que certamente essa ideia monstruosa não vem de quem tem fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus, único Salvador. Há que respeitar Deus e a Via Crucis, ato supremo de amor. No dia da retribuição de Deus, haverá mesmo muito choro e muito ranger de dentes. No entanto, do alto da cruz, Jesus disse “Pai, perdoai-os porque não sabem o que fazem.” De fato, ontem, como hoje essa gente não sabe o que faz.
— Só falta colocar um tênis Nike, um M amarelo bem grande ao fundo e uma tatuagem I LOVE NY. Apesar que imagem distorcida é o que está no coração deste “artista” — afirma Jorge Bassani, de Caxias do Sul.
Em entrevista, o pároco da Igreja Nossa Senhora da Glória, padre Ivo Barth, no entanto, fez juízo contrário.
— Todo mundo diz que a Igreja tem que se adaptar aos dias de hoje e a maioria dos fiéis aplaudiu as obras. Cristo está presente nas pessoas que se doam pela comunidade e elas também estão retratadas nas telas — afirma.
Fonte: Zero Hora / Gospel+

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