domingo, 27 de novembro de 2011

Diante do Trono lançará em 2012 CD com músicas da Hillsong

domingo, 27 de novembro de 2011 0
Diante do Trono lançará em 2012 CD com músicas da Hillsong
Ana Paula Valadão revelou em sua ministração no CFNO em Dallas que oDiante do Trono irá participar de um projeto internacional da Hillsong que será lançado em 9 países. De acordo com a cantora o ministério foi escolhido para a versão em português do projeto.
Essa não é a primeira vez que o Diante do Trono grava músicas da Hillsong, em 2000 foi lançado a versão brasileira de “Shout to The Lord” (Aclame ao Senhor”. O Diante do Trono também já gravou a versão em português do álbum “God Be Praised” do ministério Gateway Worship.
Em breve mais informações sobre essa parceria entre Diante do Trono e Hillsong.
Fonte: Gospel+
Com informações de  Portal DT
Ana Paula Valadão revelou em sua ministração no CFNO em Dallas que o Diante do Trono irá participar de um projeto internacional da Hillsong que será lançado em 9 países. De acordo com a cantora o ministério foi escolhido para a versão em português do projeto.
Essa não é a primeira vez que o Diante do Trono grava músicas da Hillsong, em 2000 foi lançado a versão brasileira de “Shout to The Lord” (Aclame ao Senhor”. O Diante do Trono também já gravou a versão em português do álbum “God Be Praised” do ministério Gateway Worship.
Em breve mais informações sobre essa parceria entre Diante do Trono e Hillsong.
FOnte: Gospel+Com informações de Portal DT

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mercado ou ministério?

segunda-feira, 7 de novembro de 2011 0
Por Maurício Zágari: Chegada de gravadoras seculares ao segmento evangélico reacende discussão sobre separação música cristã e mundana.


Mercado ou ministério?

Já vai longe o tempo em que música religiosa cristã era uma expressão artística restrita a celebrações religiosas e santuários e que encontrava seus entusiastas apenas entre os fiéis. Na era da música digital e da cultura de consumo, os hinos clássicos foram substituídos pela música da moda. Os maestros e organistas de catedral cederam lugar para artistas com fã clubes e cortes de cabelo moderninhos, e as igrejas abriram espaço para os auditórios de programas de TV. O termo “música sacra” parece coisa de museu, já que a palavra que define as novas tendências é o gospel – e, a reboque, as motivações de muitos que atuam nesse meio tornaram-se essencialmente financeiras. Fato é que o chamado mercado gospel tornou-se um negócio suculento, que movimenta milhões de reais por ano. Com isso, gravadoras seculares passaram a trazer para dentro de seus quadros músicos religiosos, rompendo com o antigo tabu evangélico de que não se pode misturar louvor com nada que seja, no jargão crente, “do mundo”. De olho na gorda fatia do mercado cristão, antigos pesos-pesados da indústria fonográfica, como a Sony Music e a Som Livre, embarcaram na onda gospel e estão apostando suas fichas em todo o lucro que esse nicho pode proporcionar.
O exemplo mais visível dessa penetração é o Ministério de Louvor Diante do Trono, formado por membros da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG). O grupo, celebrado como ícone do estilo louvor e adoração, fechou contrato de distribuição com a Som Livre, empresa que pertence às organizações Globo – e justamente a Globo, normalmente demonizada por tantos evangélicos. O cast da empresa é bastante ecumênico e inclui ainda os padres cantantes Robson e Fabio de Mello. O objetivo, diz comunicado do ministério, é ampliar a atuação do grupo no mercado fonográfico. Mas a parceria abriu para o conjunto espaços ambicionados por qualquer artista pop do país, como vinhetas durante a programação da emissora e até uma aparição no programa Domingão do Faustão, exibido nas disputadas tardes de domingo. “É a possibilidade de chegar a lugares que ainda não atingimos com nossa mensagem”, disse a pastora e cantora Ana Paula Valadão, líder do grupo, na época da assinatura do contrato. “A ideia é reunir a excelência que temos nas nossas produções à que a Som Livre tem na distribuição.”
O acerto sintetiza na prática o que muitos artistas cristãos de primeira linha e empresas seculares buscam. Os primeiros encantam-se com a possibilidade de ter acesso a um esquema profissional de produção e distribuição – além, é claro (e quase ninguém hoje tem pudores de esconder isso), de auferir lucro. Já no caso das grandes empresas seculares, a conversa é mais direta: o foco é no filão evangélico, que não para de crescer no Brasil. Só no ano passado, o setor da música gospel movimentou algo em torno de R$ 500 milhões. Basta ver que o programa do apresentador Fausto Silva que levou ao ar Ana Paula e a equipe do Diante do Trono deu um pulo de 3 pontos de audiência só em São Paulo. Estima-se que, durante os 15 minutos em que a banda entoou seus louvores, mais de um milhão de pessoas se ligaram na telinha na cidade.
Depois foi a vez da pastora e compositora Ludmila Ferber ir ao programa de Fausto Silva. Numa tarde de domingo em novembro, ela divulgou no ar seu novo CD pela Som Livre, dividindo o microfone com o padre Fábio de Melo e o palco com as tradicionais dançarinas do programa, todas em trajes bem sumários e esbanjando sensualidade. Sua presença repercutiu nas redes sociais da internet (ver abaixo). A estrela pentecostal Cassiane foi ao Programa Raul Gil, do SBT, para divulgar seu CD Viva. E para fechar o ano – literalmente –, foi a vez de Aline Barros participar do Show da virada, exibido pela Globo no último dia de 2010.
O diretor executivo do Departamento de Gospel da Sony Music, Maurício Soares, confirma o interesse das empresas seculares no segmento. “A Sony já acompanhava à distância o desenvolvimento do mercado de música gospel no Brasil. Nos Estados Unidos, ela é, por meio do selo Provident-Integrity, a principal player do mercado cristão”, comenta. Segundo ele, que já teve passagens por algumas das principais gravadoras evangélicas, a implantação de um núcleo de música cristã é a culminância de um processo de aproximação da Sony com esse nicho. Já foram fechados 13 contratos com cantores e grupos, aí incluídos Cassiane, a banda Renascer Praise, Elaine de Jesus, Damares, Resgate – grupo formado por ex-bispos da Igreja Renascer –, Marcelo Aguiar, DJ Alpiste, Rayssa & Ravel e até o veterano Álvaro Tito. O resultado n”ao se fez esperar : em menos de um ano de atividades, a Sony Music passou a figurar entre as três empresas de maior faturamento no mercado gospel.

PROFISSIONALIZAÇÃO
Na esteira de um crescente e profissionalizado sistema de produção, distribuição e divulgação que envolve rádios, eventos e parcerias com pontos de venda e mídia, a música evangélica brasileira dá crescentes sinais de fôlego em meio a um mercado em crise. Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), artistas crentes são destaque entre os 20 álbuns mais vendidos do país em 2009 e responsáveis por um crescimento anual da ordem de 8%. É gente como Regis Danese, cujo CD Compromisso já vendeu mais de um milhão de cópias. Egresso do grupo de pagode Só pra Contrariar, ele tornou-se nacionalmente conhecido através do hit Faz um milagre em mim.
E a visibilidade dos artistas (ou adoradores, como a maioria deles prefere ser chamada) tende a aumentar ainda mais fora dos arraiais evangélicos. Em abril, acontece a primeira edição da Expo Music Gospel – Feira Internacional de Artistas, Ministérios e Produtos Musicais Cristãos no Anhembi, em São Paulo. Promovida pela agência MR1, especializada em black music gospel, o evento pretende reunir a nata da música evangélica nacional. “Teremos a presença de cantores, gravadoras, produtores, músicos, distribuidores e do público evangélico”, antecipa Luciana Mazzarelli, diretora da MR1. “A música gospel brasileira já compete com os cantores e bandas seculares em igualdade de condições. Prova disso é o sucesso que alguns de nossos artistas têm feito fora do âmbito estritamente religioso.”
Ao menos no discurso, a chegada dos pesos-pesados ao setor não tem incomodado as gravadoras tradicionais do gênero. “Do ponto de vista comercial, a entrada de novas empresas no mercado é sempre boa. Faz com que sejamos melhores profissionalmente”, pondera Ana Paula Porto, gerente executiva da Graça Music. Ela atribui o fenômeno ao advento da pirataria e dos downloads ilegais de música, com a consequente queda nas vendas. “As grandes gravadoras, como a Sony e a Som Livre, começaram a enxergar no gospel uma porta de escape para seus negócios. Enquanto no secular a pirataria atinge astronômicos 40% a 50% das produções, no gospel essa taxa não passa de quinze por cento”, explica. Odiretor geral da Line Records, Sérgio Lima, faz eco: “Em geral, a concorrência acaba sendo boa para o aprimoramento das empresas. Como o nosso objetivo é levar a Palavra de Deus através da música, não nos importamos se outros queiram também investir nisso”.
Para o pastor, cantor e compositor André Valadão, a queda nas vendas preocupa a todos. Com seis anos de carreira, desde que despontou no Diante do Trono – é irmão de Ana Paula –, ele acredita que sua visibilidade tem garantido uma boa posição: “Meus trabalhos têm vendido sempre um pouco mais a cada lançamento”, diz.  Sobre o atual momento, Valadão está otimista. “A Igreja tem alcançado muito mais pessoas. O Brasil é um país multicultural, onde os estilos musicais e ritmos pipocam por todos os lados”. Esse crescimento da relevância da música evangélica – mesmo entre aqueles que apenas apreciam o gênero, sem qualquer envolvimento de fé – tornou de certo modo previsível a entrada de empresas seculares nesse nicho, na opinião do diretor-presidente da Onimusic, Nelson Tristão: “É algo natural”. Ele também não considera essa tendência um problema. “Se alguém está realmente fazendo a obra de Deus, então essa pessoa ou empresa é mais uma cooperadora, e não um concorrente – porque, em última análise, trabalhamos todos para o Senhor.”

“PODER DO DINHEIRO”
A verdade é que quem dá voz e fôlego à música cristã adota discurso cauteloso em relação a essa aproximação. O violonista Cláudio Tupinambá, pastor da Assembleia de Deus e músico profissional, diz que a chegada das multinacionais da música ao meio artístico evangélico pode até ter um significado espiritual. “Se Deus usou ímpios como Ciro para cumprir seus desígnios e edificar sua obra, não vejo por que isso não possa acontecer agora”, aponta, lembrando a história bíblica do soberano persa que permitiu que o povo de Israel reconstruísse sua nação.
Apreocupação de grande parte dos músicos mais antigos, que começaram a carreira antes da explosão da indústria fonográfica gospel no Brasil, é com a espiritualidade dos artistas contratados. O pastor e músico Guilherme Kerr, um dos ícones do ministério Vencedores por Cristo – a principal referência da música evangélica nacional entre os anos 1960 e 70 –, afirma ver o fenômeno “sem medo”. “Mas o poder do amor ao dinheiro é muitas vezes cruel”, assinala. Ele lembra que, muitas vezes, o artista cristão tem de ter sempre em mente que o seu objetivo maior pode ser justamente o extremo oposto dos objetivos das grandes corporações. “Pode-se dar vazão a um oportunismo perigoso”, alerta, por sua vez, o cantor e compositor Gerson Borges, outro nome intimamente ligado ao desenvolvimento da música evangélica no país.
Com dez anos de estrada, a cantora evangélica Day Dominguês é bem enfática em sua análise: “Para a gravadora em questão, é óbvio que seu único compromisso é com a vendagem de CDs e os consequentes lucros obtidos através disso”. Ela questiona eventuais compromissos com o Evangelho de empresas que têm investido na música religiosa. “Elas buscam levantar artistas que vão, em nome de Cristo, dar autógrafos, ser aplaudidos e vender discos”. Questionamento semelhante faz o músico Carlinhos Veiga. Com formação teológica e pastor presbiteriano, ele canta há 25 anos – seis álbuns lançados – e teme que muitos colegas de ministério artístico possam negociar suas vocações em nome de bons contratos: “Com esse tipo de assédio, será que continuarão fiéis aos ministérios que um dia receberam de Deus ou serão motivados a realizar apenas aquilo que lhes dê lucro e visibilidade?”.
Conhecido por sua postura mais crítica em relação ao mercado gospel, o cantor e compositor João Alexandre preocupa-se quando vê os interesses financeiros tendo muita prioridade no trabalho dos artistas cristãos. “Essa aproximação com as empresas seculares pode ser produtiva, desde que o lucro não seja o objetivo, mas a consequência”. O artista, autor de sucessos como Essência de Deus,É proibido pensar Pra cima Brasil, chama a atenção para outro aspecto da questão: “Convém lembrar que o que a indústria fonográfica gospel produz acaba sendo cantado na esmagadora maioria das igrejas evangélicas. Deixar esse repertório a critério de gravadoras sem compromisso com as verdades bíblicas e sujeitas às pressões de mercado é, no mínimo, algo para se refletir”, pondera.
O produtor musical Mauricio Barbosa, que já trabalhou com artistas de peso no meio evangélico, como Aline Barros, Claudio Claro, Sérgio Lopes e Cassiane, defende o equilíbrio, inclusive na delimitação da fronteira entre o que é validou ou não em termos de música. “Há músicas seculares que falam da graça comum, que mostram os traços de Deus na humanidade. Há letras boas, que falam de amor, da natureza, de sentimentos genuínos. E a verdade é que nem toda musica gospel dá para se ouvir”, alfineta. Atualmente trabalhando como produtor do AD Studios, ele lembra que, quando se converteu ao Evangelho, jogou todos seus LPs de música secular fora. É que seus pastores, na época, o convenceram de que tudo aquilo tinha influência satânica. Hoje, mais maduro, pensa diferente. “Não existe mi menor pecador ou dó maior que seja cheio do Espírito. Ou seja, música é música. O que a torna boa ou ruim é o ser humano.”


Twitou geral

A presença de grupos e cantores gospel em programas de TV como oShow da virada e o Domingão do Faustão tem gerado uma grande polêmica nas redes sociais da internet. De um lado, há quem defenda o fato como um sucesso evangelístico. De outro, muita gente enxerga apenas uma ação de marketing. No twitter, que permite interação em tempo real, a presença da pastora e cantora Ludmila Ferber no programa, em novembro, gerou comentários de êxtase e de desaprovação. Na linguagem direta que caracteriza esse tipo de comunicação, um pastor da Igreja Quadrangular escreveu: “Cantora Ludmila Ferber foi bem, mandou bem, sua carreira vai crescer bastante, seu cachê nem se fala. Para o Reino de Deus? Irrelevante”. O comentário resultou numa reação imediata, que levou a diversas réplicas e tréplicas. O internauta identificado como @spaceeeh traduziu o pensamento de muitos:“Foi bênção demais, creio que vidas foram transformadas através das palavras da serva”.
Ana Paula Valadão, cantora do Ministério de Louvor Diante do Trono – grupo que também já pisou no palco do Domingão –,postou uma série de textos durante a apresentação de Ludmila e celebrou que o nome “Ferber” era a quinta palavra mais mencionada do twitter naquele momento. E escreveu: “@pastoraludmila liberando VIDA, ESPERANCA e PODER de TRANSFORMACAO! Aleluia!”. Já @willrp16 fez a contrapartida: “ECUMENISMO BARATO!!!!!”.Prova de que a presença de artistas cristãos em solo que não é santo ainda está longe de ser uma unanimidade.


Números do setor de música gospel no Brasil

R$ 500 milhões é o faturamento anual
8% é o crescimento anual do segmento
15% são as perdas com pirataria. Na música secular, o índice atinge 50%

Fonte: Cristianismo Hoje - Revista



Quantos são os evangélicos no Brasil?

Por Marcos Stefano:
Para uns somos 20,2%, ou cerca de 40 milhões de pessoas. Outros falam em 51,1 milhões. Os mais otimistas falam que em 2020 seremos mais da metade da população, ou cerca de 105 milhões de almas.
Quantos são os evangélicos no Brasil?
A velha máxima de que os números não mentem pode estar com os dias contados. Pelo menos, no que diz respeito a estatísticas sobre religião no Brasil. Contrariando as últimas pesquisas sobre a fé no país, que apontam os evangélicos como sendo 20,2% da população – ou menos de 40 milhões de pessoas –, diversas denominações apostam em um panorama mais otimista, no qual os crentes já seriam atualmente 51,1 milhões. Dizem mais: que, caso se mantenham as atuais taxas de crescimento do segmento cristão evangélico, os crentes em Jesus serão, já em 2020, mais da metade da população brasileira, o que equivaleria a 105 milhões de almas. Números evangelásticos (termo cunhado para se referir aos constantes exageros dos crentes) à parte,o certo é que organizações que se dedicam a estatísticas religiosas trabalham com números que apontam uma maioria religiosa protestante no Brasil em apenas dez anos.
O cálculo é feito por organizações como o Departamento de Pesquisas da Sepal (Servindo Pastores e Líderes) e o Ministério Apoio com Informação (MAI), levando em conta a taxa de crescimento que os evangélicos tiveram nas últimas décadas, sobretudo a de 1990. As projeções têm como ponto de partida os Censos periódicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pelo levantamento de 1991, por exemplo, sabe-se que os evangélicos eram 13 milhões naquele tempo, ou 8,9% da população brasileira. Nove anos depois, em 2000, já haviam dobrado de tamanho, passando a ser 26, 1 milhões, 15,45%. “Se o crescimento anual se mantiver nesses patamares, de cerca de 7,4% ao ano, poderemos ter, sim, mais de 50% da população brasileira composta por evangélicos”, aponta o pastor Luis André Bruneto, ligado ao Departamento de Pesquisas da Sepal. “Tudo bem que a tendência mais para frente é que esse aumento venha a se estabilizar. Mas, levando-se em conta a taxa de crescimento anual dos evangélicos, que é mais de três vezes o da população do país em geral, podemos dizer que hoje um em cada quatro brasileiros é protestante”, confirma a matemática Eunice Zillner, do MAI.
Em relação às disparidades de números com um dos últimos levantamentos feitos, o Mapa das Religiões da Fundação Getúlio Vargas (FGV), baseado nos dados da Pesquisa de Orçamento Familiar do IBGE, Bruneto aponta que essa classificação pode ser imprecisa. O estudo destaca uma estabilidade do crescimento pentecostal, que fica em 12% do total da população, um pequeno crescimento das denominações históricas, que passam de 5,39% para 7,47%, e um forte aumento daqueles que se dizem evangélicos, mas não estão em nenhuma denominação específica. “Essas nuances já eram esperadas quando comparadas as mesmas curvas estatísticas entre os censos de 1980 e 2000. Por outro lado, o Mapa das Religiões coloca as quase 200 classificações batistas como ‘históricas’, quando a maioria desse grupo deveria ser classificada como ‘pentecostal’. Em contrapartida, a Universal do Reino de Deus, que sofre grande concorrência, é tida também como ‘pentecostal’ – mesmo grupo no qual foram incluídas as Testemunhas de Jeová no estudo”, critica.
Apesar deste e outros notáveis equívocos, o Mapa das Religiões também confirma o que diversos estudiosos do fenômeno religioso brasileiro já vinham falando: o crescimento econômico e as melhores condições sociais e educacionais no Brasil favoreceriam uma migração de fiéis para igrejas históricas, conhecidas pelo ensino bíblico mais profundo e pela organização eclesiástica que favorece maior participação dos membros, inclusive em termos administrativos. Já o aumento explosivo dos evangélicos, hora ou outra, acabaria levando a um processo de secularização, com o surgimento de crentes apenas “nominais”. Ou seja, é gente que se identifica como protestante por ter nascido ou feito parte de uma denominação, mas agora não frequenta mais a igreja.

PADRÕES HISTÓRICOS
Tais nuances fazem com que muita gente fique com a pulga atrás da orelha com previsões muito otimistas neste aspecto. Mesmo trabalhando com os números, o próprio Bruneto é um que recomenda cautela. “Não se tratam de dados reais. São apenas projeções e perigosas”, observa. Como se está lidando com pessoas, e não com uma ciência exata, é bom deixar claro que a dinâmica populacional é muito intensa e que disparidades e mudanças dificultam a concretização de muitas previsões. Um bom exemplo é o surgimento do secularismo e a queda do crescimento de qualquer religião, comuns após a terceira ou quarta gerações dos convertidos. Exemplo disso acontece na Região Sul, justamente onde aportaram os luteranos, primeiros protestantes a chegarem ao Brasil como grupo organizado, a partir de 1824, com a imigração germânica. No Rio Grande do Sul, é possível encontrar a cidade mais evangélica do Brasil, Quinze de Novembro, com 80,4% de crentes, a apenas 20 quilômetros de uma das menos evangélicas, Alto Alegre, com 0,28% de protestantes. Outro caso é Timbó, em Santa Catarina. Lá, a Igreja Luterana tem mais de 15 mil membros, mas apenas 40 pessoas participam de seus cultos a cada domingo.
“Não existem estudos sérios e estatísticas confiáveis que nos permitam acreditar que o Brasil terá maioria evangélica em uma década”, sentencia o sociólogo Paul Freston, professor catedrático de religião e política na Wilfrid Laurier University, no Canadá, e colaborador na pós-graduação em sociologia na Universidade Federal de São Carlos (SP). Ele defende que, para fazer uma conta mais próxima da realidade, é necessário considerar os padrões históricos de crescimento dos evangélicos a partir dos anos 1950 e não somente na década de 90, quando houve um “pulo”. “Tempos atrás, também falaram que alguns países da América Central teriam a maior de parte de suas populações composta por evangélicos ainda antes da virada do milênio. Claro, isso não se confirmou. Se uma religião avança, outras respondem para frear a perda de fieis”, argumenta o estudioso.
Freston, que é evangélico, diz que já foi considerado um homem sem fé por causa de suas posições mais conservadoras, mas prefere optar por estimativas que considera mais realistas. “Se o crescimento não continuar tão acelerado, os evangélicos terão fracassado? De forma alguma”, ressalva. “A se confirmar o maior crescimento dos tradicionais, devemos levar em conta que, durante 25 anos, pentecostais e neopentecostais estiveram na linha de frente do avanço evangélico no Brasil. Mas essa perda de vigor também precisa ser melhor analisada. O processo pode mostrar uma perda de capacidade de diálogo dos evangélicos com a sociedade. E isso pode trazer consequências ruins a longo prazo”, alerta. Até a divulgação dos números definitivos do Censo 2010, que se promete para o ano que vem – e mesmo depois disso, já que eles parecem tão inconclusivos –, muita água vai correr sob essa ponte


Fonte: Cristianismo Hoje - Revista

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Túmulo do Apóstolo Filipe foi encontrado, afirmam arqueólogos

quinta-feira, 28 de julho de 2011 0

Túmulo do Apóstolo Filipe foi encontrado, afirmam arqueólogosUma equipe de arqueólogos dirigida pelo italiano Francesco d’Andria afirmou ter encontrado na cidade turca de Pamukkale, antiga Hierápolis, o túmulo de Filipe, um dos doze apóstolos de Jesus, informou nesta quarta-feira (27) a agência Anatólia.
“Tentamos encontrar há anos o túmulo de Filipe. Finalmente o encontramos entre os escombros de uma igreja que escavamos há cerca de um mês”, explicou o arqueólogo, acrescentando que a tumba ainda não foi aberta.
“Um dia será aberta, sem dúvida. Esta descoberta é de grande importância para a arqueologia e o mundo cristão”, afirmou ainda.
Originário da Galileia, atual Israel, Filipe foi um dos discípulos de Cristo. Teria viajado para evangelizar as regiões da Ásia Menor, teria sido lapidado e depois crucificado pelos romanos em Hierápolis, na Frígia.
A atual Pamukkale é um local turístico conhecido por suas águas termais, suas rochas sedimentares e sua pedra calcárea branca, de onde vem o nome da cidade, que significa em turco “castelo de algodão”.

“Jesus” aparece em barra de chocolate após homem morde-la


Uma foto se espalhou rapidamente em blogs e portais americanos e europeus como sendo a prova de mais uma aparição da imagem do rosto de Jesus em locais insólitos – desta vez na mordida de uma barra de chocolate.
Tudo começou quando um holandês mandou a foto por e-mail para um portal contando sobre a aparição. Em poucos dias, a foto se tornou em um viral.
Sabe-se agora que se tratou de uma peça de publicidade feita pela UbachsWisbrun/JWT sob encomenda da Nestlé da Europa. A agência tirou proveito da imaginação das pessoas que veem Jesus em lugares insólitos.
Na foto, não aparece o nome do chocolate e nem o falso consumidor holandês faz menção à marca, mas pela embalagem se deduz que se trata do KitKat, da Nestlé.
A empresa conseguiu, assim, uma enorme publicidade de graça, tendo gasto apenas com a agência.
Na internet, alguns elogiam a criatividade da propaganda e outros criticam a empresa por ter enganado as pessoas, pelo menos inicialmente. Há ainda os religiosos extremados que, como sempre, afirmam ter havido uma blasfêmia.
O fato é que hoje o chocolate na internet é conhecido como KitKat Jesus.

terça-feira, 12 de julho de 2011

6 Anos de Getsêmani

terça-feira, 12 de julho de 2011 0
Coral Getsêmani

Ministério de Dança Colheita






sábado, 4 de junho de 2011

Você é o nosso convidado ESPECIAL

sábado, 4 de junho de 2011 0

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Fernandra Brum lança clipe "Pavão Pavãozinho"

quinta-feira, 12 de maio de 2011 0
Não só é a hora, como o povo sacudiu com a estreia do clipe "Pavão Pavãozinho" da cantora Fernanda Brum no Youtube, na madrugada desta terça-feira (10). Que a música - parte integrante do CD Glória - tem tema forte e polêmico, todos sabiam. Mas, que a repercussão do lançamento do videoclipe seria tamanha... Coube a Deus preparar a surpresa e uma turma de 'indorm íveis' se unir à comunicação da MK Music na divulgação.

Noticiado apenas no Twitter por volta das 1h30, o vídeo se tornou o assunto mais comentado na rede social por 6 horas no Brasil e continuou durante todo o dia entre os principais temas do TTsBR (Trending Topics). Porém, mais do que comentado, ele foi assistido. E muito. Até às 21h40 desta terça, o clipe passava das 20 mil exibições (em menos de 24 horas). E com testemunhos impactantes.

O fato, que nunca havia acontecido com um clipe gospel, chamou atenção da sociedade também. O Jornal O Dia, um dos principais do Rio de Janeiro, publicou logo no início da manhã em seu site: "Clipe da cantora Fernanda Brum vira hit na Internet e bomba no twitter" (clique aqui). Assim, como outras mídias, como o portal Voz das Comunidades (clique aqui) e o site Virtual Gospel (clique aqui). Vários artistas também se manifestaram. Foi uma grande festa gospel no twitter no Brasil. 

No próprio Youtube, o resultado também foi surpreendente. "Pavão Pavãozinho - CLIPE OFICIAL - MK Music" chegou a ser o vídeo MAIS APRECIADO na categoria música (11º no geral), o 2º mais COMENTADO também na categoria música (5º entre todos os vídeos), além de ser o 2º (atrás apenas de Lady Gaga) como "SUCESSOS DE HOJE" entre todas as categorias nesta terça. Na manhã desta quinta (12), mais de cinquenta e cinco mil pessoas já haviam assistido ao vídeo no Youtube. 

Clipe "Pavão Pavãozinho", totalmente produzido pela MK Music, com direção de fotografia de Felipe Arcanjo, roteiro de Alomara Andrade, direção de Dayane Andrade e sinopse da própria Fernanda Brum, foi captado em câmeras 5D. O vídeo teve como locações várias comunidades do Rio de Janeiro, como Complexo do Alemão, Pavão, Pavãozinho e Vigário Geral. Além, da Central do Brasil e uma divertida viagem de trem à Zona Norte da cidade.

O videoclipe traz, ainda, participação do grupo AfroLata, AfroMangue, Akoni e da Trupe de Teatro AfroReggae, além dos moradores das comunidades que participaram com alegria e receberam a gravadora com muito carinho. Destaque para o menino Matheus (personagem central), que mora em Vigário Geral. O Grupo Cultural Afroreggae apoiou a MK Music liberando seus grupos e marcando presença em todas as locações.

O único desejo de toda a equipe era que esse vídeo fosse instrumento para chamar o povo brasileiro à reflexão. Principalmente, a Igreja e o papel que ela tem desenvolvido na sociedade. Através de o clipe, Fernanda Brum profetiza um tempo de restauração para o nosso país, pregando a esperança e mostrando que pequenos gestos podem transformar uma vida, mudar a história. "É hora da bondade dominar", como diz uns dos versos do compositor Livingsthom Farias. Portanto, "Acorda, Brasil"!
 
 

:: Fonte: Assessoria de Comunicação MK. 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Em entrevista jovem sem braços que emocionou tocando Oficina G3 na guitarra afirma: “Não sou deficiente, sou eficiente”

quinta-feira, 24 de março de 2011 0

Em entrevista jovem sem braços que emocionou tocando Oficina G3 na guitarra afirma: “Não sou deficiente, sou eficiente”Recentemente publicamos a notícia de um jovem chamado Jonathan Bastos que possui uma deficiência no braço mas que não o impede de tocar muito bem a música Meus Próprios Meios do Oficina G3 usando os pés. A notícia emocionou a todos e por isso entramos em contato com Jonathan que gentilmente nos concedeu uma entrevista que serve como uma lição de vida sobre o poder e o cuidado de Deus. Confira abaixo:
G+: Jonathan, conte um pouco da sua vida, qual sua idade e o que ocasionou sua deficiência física:
Bom, eu nasci no dia 18 de julho de 1994, já com essa deficiência física e meus pais Ezequias Bastos da Silva e Simone Vitorino da Silva, sentiram um pouco o impacto, mas não desistiram de mim. Sempre tive muito apoio deles, dos meus avós, dos meus familiares da parte materna e também paterna e hoje recebo grande apoio dos meus amigos.  Num período da minha vida passei por algumas cirurgias no fêmur direito, pois tenho um encurtamento de 7 cm. Mas hoje, pela misericórdia de Deus, eu ainda tenho esse encurtamento, só que a perna mais curta serve para um melhor posicionamento da guitarra. Glória a Deus por isso!Eu tenho 16 anos, faço 17 esse ano ainda, estou no terceirão, graças a Deus… e esse ano vou prestar vestibular para medicina, mas isso tudo somente porque Deus é fiel! Tenho um ministério de testemunho juntamente com minha família e viajamos para contar o que Deus fez e tem feito por nós. Gosto de sair, curtir, namorar (mas estou solteiro… hasuashasu) e amo rock!
Sou da igreja Congregacional de Volta Redonda, mas congrego na Congregacional da Cotiara, em Barra Mansa. Sou o tecladista desta igreja e acredito que tudo aconteceu conforme à vontade de Deus.
G+: Além do seu vídeo no YouTube tocando Meus Próprios Meios você tem outros tocando diferentes músicas. Como nasceu seu interesse pelos instrumentos musicais?
Eu comecei a ter interesse por instrumentos de 3 para 4 anos de idade (nessa época eu cantava na igreja – Igreja Assembléia de Deus, ministério Sul Fluminense),  sendo que já recebia meio que um incentivo do meu avô de parte materna. Ele me colocava para brincar no teclado e isso com certeza influenciou no meu futuro musical. O primeiro instrumento que eu toquei foi bateria; ganhei uma bateria com 4 anos e comecei a praticar. Fui baterista por um bom tempo. Já o teclado, iniciei com 6 anos, mas parei, devido as cirurgias. Inclusive, a primeira música que eu toquei no teclado estava usando um fixador na perna, nessa época eu tocava teclado com os pés. Com mais ou menos 11 anos, voltei a tocar teclado, graças a Deus, depois disso nunca mais parei! Agora, toco teclado com a parte superior, que pra mim são meus braços, e também uso o queixo. E agora, há pouco tempo, mais ou menos um ano e meio, estou tocando guitarra, eu nem imaginava que um dia tocaria esse instrumento. Eu fui a um culto e um irmão disse que eu tocava bateria, teclado, baixo e guitarra, mas eu não tocava guitarra ainda, só tentava. Aí eu achei estranho né, mas hoje eu entendo que esse irmão não errou, ele profetizou e aqui estou eu para glória de Deus!
G+: Você é um grande admirador do Oficina G3. O que a banda representa para você?
Comecei a curtir Oficina G3 com 5 anos, meu primeiro cd foi O Tempo. Eu cantava a música título do cd na igreja e a música Perfeito Amor também. Essa banda me levou a gostar de rock, cada vez mais, a cada música deles que eu ouvia passava a gostar mais e assim foi aumentando esse meu sentimento pelo rock. Tenho como grande inspiração, em primeiro lugar, Deus, sem dúvidas. E minha fonte de inspiração humana é o Juninho Afram. Aqueles solos são fora de sério e que melodias ele tira, sou muito fã mesmo e um dos meus sonhos é tocar uma música com ele e com toda a banda. Eu admiro a banda toda.. o Jean, muito fera, meu primeiro grande solo de teclado foi Espelhos Mágico.. “Mister Jean” , eu era o “Mister Joe”. Bons tempos..
E quem divulgou o meu vídeo foi o Oficina G3, eu postei no Twitter e eles mandaram pra frente e isso só aumentou a gratidão e a admiração que eu tenho por eles.
G+: Desde que o vídeo foi divulgado pela banda e postado em nosso site como tem sido receber tantos comentários?
É muito bom receber esse incentivo, pois chega um momento em que todos nós precisamos de apoio e eu vou me lembrar de cada comentário. Está sendo um momento muito especial em minha vida, um momento em que Deus resolveu me honrar, e sou grato por isso. Quero dizer que recebo críticas também, mas toda crítica construtiva é bem vinda e sempre que eu puder melhorar, o farei. Estou feliz demais por receber todo esse apoio, esse carinho, eu gosto de ter contato com as pessoas, isso me faz bem. As pessoas têm dúvidas a respeito, perguntam se eu uso afinação adaptada, etc. Eu não uso nenhum tipo de adaptação pra tocar qualquer instrumento, tudo é Deus quem faz e jamais me envergonharia de falar, caso eu usasse porque mesmo assim seria muito difícil. Todos os meus videos foram gravados sem montagem, purinho mesmo, nem Movie Maker eu  coloquei (nos próximos vou colocar, Twitter, orkut.. etc.). Concluindo: é ótimo ter esse contato com a galera!
G+: Hoje vemos muitos jovens reclamando da vida e até já desistindo de seus sonhos, através do seu exemplo temos certeza que muitos se encheram de esperança. Deixe uma mensagem para todos os leitores do Gospel+ e para aqueles que assim como você buscam vencer seus limites:
Galera, eu quero dizer que se você pensou em desistir, se você inicia algo e não termina ou fica com medo de tentar, a palavra diz que nós somos mais que vencedores naquele que nos amou, então lutem, busquem, orem, sejam determinados, pois tudo dará certo. Não deixe que as dificuldades da vida te parem. Talvez você olhou pra mim e pensou “ele é deficiente”, mas pra Deus eu sou eficiente e se eu sou filho de Deus e você também é, o tratamento é igual: se eu sou eficiente, você também é! Não tenham medo de tentar, façam a vontade de Deus, que do resto Ele cuida! Jesus é o único que salva, Ele é o caminho, a verdade e a vida, não tem outro jeito.. só Ele salva. Então entregue sua vida a Jesus e você verá que Ele vai mudar sua história!        Gostaria de agradecer a oportunidade de contar um pouquinho da minha história e que Deus possa edificar as vidas que vão ler essa matéria. Grande abraço e saibam que eu amo a vida de cada um de vocês e um dia nos veremos lá no céu, que é o nosso principal objetivo enquanto cristãos.

Assista abaixo ao vídeo divulgado pela banda:

Fonte: Gospel+
 
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