terça-feira, 11 de outubro de 2016

Para sua meditação: As três orações de Paulo

terça-feira, 11 de outubro de 2016
As três orações de Paulo
As três orações de Paulo
“Quando sou fraco, então, é que sou forte” (2 Co 12.10).
Não sabemos, detalhadamente, o texto das três orações do apóstolo Paulo registradas em 2 Coríntios 12.8. Tampouco sabemos precisamente o que era o “espinho na carne”. Todavia, Paulo afirma o real motivo: uma petição para que Deus tirasse da sua vida o problema que lhe afligia constantemente. Mas podemos dizer que, sem dúvida, essas orações têm muito a nos ensinar.
As três orações de Paulo evidenciam a dependência humana. Apesar do grande poder com que Deus operava através da vida dele (At 19.11-12), nem sempre ele podia contar com a boa vontade do Senhor em retirar de sua vida o que lhe desagrava. Um “espinho” na carne não era nada bom, ainda mais permanecendo encravado, produzindo ininterruptamente desconforto. Esta era a situação do apóstolo. Ele deveria sempre aprender a depender de quem o havia criado: “nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17.28).
Paulo, por meio de suas orações, ensina-nos a perseverar. Paulo poderia ter orado uma vez e desistido. Mas não foi o que aconteceu. Ele perseverou, insistiu, até que Deus lhe deu uma resposta, ainda que não tenha sido a que ele aguardava. Parafraseando, Deus disse-lhe: “Não vou tirar o espinho que está em você!”.
As orações do apóstolo deixam transparecer a verdade de que Deus é maior do que nós. Ele é que está no comando. Deus está no Céu, “assentado sobre um alto e sublime trono” (Is 6.1). Nós não mandamos nEle: “Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fl 2.13). Nós apenas podemos pedir; não ordenar.
Podemos definir as três orações de Paulo como um processo necessário através do qual Deus quis lhe revestir cada vez mais de poder do Alto. O resultado dessas orações foi tremendo! Trouxe esclarecimento teológico para o apóstolo, bem como lhe permitiu sentir “prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo” (2 Co 12.10).
O espinho na carne impulsionava Paulo a fazer orações fervorosas e humildes. Orações estás destituídas do próprio “eu”, mas embebidas de Cristo. Orações poderosas, com a finalidade de compreender o porquê de certas situações desagradáveis. Preces que levaram o apóstolo a compreender que, mesmo fraco, era, na verdade, forte (2 Co 12.10).
Por João Paulo Souza (Membro das Assembleias de Deus em Pernambuco. Possui licenciatura plena em Pedagogia e, atualmente, cursa pós-graduação em Coordenação Pedagógica.)
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